Guia para lidar com a depressão na terceira idade

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A depressão é um das questões emocionais que está atingindo cada vez mais idosos. Nesse sentido, saber como lidar com a depressão na terceira idade é um dos aspectos mais relevantes para contornar os impactos dessa doença.

A prevalência, a manifestação dos sintomas e a forma de enfrentamento da depressão variam conforme as influências ambientais e sociais. Essa realidade sinaliza a importância do apoio da família para acelerar o processo de reabilitação da saúde mental do idoso.

Mediante isso, confira as principais causas, sintomas e tratamentos disponíveis para a depressão na terceira idade. Veja como é possível superar esse desafio e proporcionar mais qualidade de vida a essa parcela da população. Boa leitura! 

Por que a depressão na terceira idade é tão comum? 

Vários fatores contribuem para que os episódios de depressão sejam tão presentes entre os idosos. Compreender essas influências sinaliza o caminho para propostas que reduzam os impactos dessa doença sobre a saúde mental e física dessa população.

Cada vez mais comum na atualidade, a depressão tem se tornado uma incógnita para as famílias dos idosos. Seja por falta de conhecimento ou por não considerar a importância da atenção à doença, muitos casos acabam sendo ignorados e, por isso, os pacientes não recebem o tratamento adequado.

Como as próprias características do envelhecimento contribuem para o aumento da depressão, exige-se a adoção de uma nova postura de enfrentamento para minimizar os reflexos negativos desse problema.

Vale destacar, ainda, que a depressão não é apenas uma tristeza momentânea diante de alguma adversidade da vida. Sobretudo para as pessoas mais velhas, ela se manifesta de maneira profunda, duradoura e pode resultar em graves consequências, como as ideações suicidas.

Antes, a depressão era encarada como uma situação comum ao envelhecimento. Hoje, porém, mediante os avanços da medicina — e a facilidade proporcionada pelos métodos de diagnóstico — é possível identificar precocemente os sintomas da doença e procurar as terapias mais indicadas.

Logo, a conscientização é uma das formas mais eficazes de reduzir os números da depressão na terceira idade. A presença dos familiares, a atenção e o diálogo aberto tornam-se fundamentais para perceber os sinais da depressão e direcionar para as condutas mais adequadas.

Quais são as causas da depressão na terceira idade?

A depressão é uma doença multifatorial, ou seja, não tem uma causa específica. Dependendo das circunstâncias, as crises depressivas são desencadeadas como resultado de fatores genéticos, biológicos, psicológicos, ambientais e sociais.

Além dos processos degenerativos inerentes ao envelhecimento, a depressão em idosos também contribui para alterar as funções cognitivas. Assim, o quadro depressivo torna-se um gatilho para ampliar as complicações das doenças mentais e físicas na população com a idade mais avançada.

Mediante isso, conhecer as causas dessa doença sinaliza maiores possibilidades de adotar medidas de combate a esse mal. Listamos, aqui, as causas que mais influenciam o surgimento da depressão na terceira idade. Veja quais são a seguir.

Solidão

Essa é uma das principais causas da depressão na terceira idade. Porém, a forma de enfrentamento dos efeitos resultantes do envelhecimento é particularmente definidor do estado de saúde mental e físico do idoso. Por isso, é preciso lembrar que a postura adotada frente às adversidades ao longo da existência influencia a capacidade de administrar os males típicos da terceira idade.

Quem aprendeu a lidar bem com as emoções, certamente terá mais controle psicológico e força mental necessária para vencer a solidão, por exemplo. Assim, idosos que aprenderam a dominar os sentimentos são mais resistentes aos efeitos dos problemas que culminam em quadros depressivos durante o envelhecimento.

Afastamento da família

Sempre que possível, é bom manter o idoso próximo ao seu núcleo familiar. O afastamento da família é um dos motivos que mais concorrem para a existência de crises depressivas entre as pessoas mais velhas. Idosos que não podem conviver com os familiares precisam ter um apoio profissional específico, atenção e cuidado especial. Uma maneira de minimizar os sentimentos de solidão e de carência afetiva é a contratação de um cuidador de idosos.

Na ausência da família, a opção pelo cuidador profissional promove meios de tornar o cotidiano dos idosos mais tranquilo e seguro. Treinado e capacitado para essa função, o cuidador vai acompanhá-los e auxiliá-los em todas as suas atividades.

Perda do papel social com a aposentadoria

Após a aposentadoria, muitos idosos ficam ociosos e, com o tempo vago, deixam-se dominar por sensações de negatividade que afetam a autoestima deles. Uma das maiores questões — e que precisa ser trabalhada com carinho — é a sensação de inutilidade que costuma acometer boa parte das pessoas nessa fase da vida.

Diante disso, a família e os responsáveis devem ter atenção redobrada e prover medidas para inserir o idoso em atividades alternativas. Há inúmeros programas voltados para a terceira idade e que objetivam, por meio da interação social, minimizar os reflexos dessas questões. 

Falecimento do cônjuge

Ainda que a morte seja parte integrante do ciclo vital, desde os tempos remotos, a espécie humana sempre teve dificuldade em lidar com a perda de seus entes queridos. Durante o envelhecimento, quando ocorre o falecimento de um dos cônjuges, os sentimentos de perda do companheiro resultam em profunda tristeza. Por isso, se as devidas providências não são tomadas de imediato, a maioria dos casos evolui para crises depressivas.

Nesse contexto, percebe-se a importância da adoção de medidas, como providenciar um animal de estimação para os idosos para que eles tenham uma distração e uma atividade a mais na rotina. Dar atenção e cuidar de um animalzinho de estimação exige maior movimentação física e torna o cotidiano deles mais alegre e dinâmico.

Limitações físicas

Para alguns, o medo da velhice, da solidão e a possível perda da autonomia na realização de suas tarefas rotineiras influencia bastante a maneira como enfrentam e vivem o envelhecimento.  A perda da capacidade da realização das atividades cotidianas básicas como andar, alimentar-se e tomar banho aumenta a probabilidade do desenvolvimento da depressão na terceira idade. 

Essa situação ainda adquire mais complexidade quando a pessoa não consegue mais administrar as finanças ou manter os relacionamentos afetivos. Logo, é preciso ajudar o idoso a superar esses momentos delicados para elevar os sentimentos positivos e dar mais sentido à existência.

Diagnóstico de doenças graves ou incuráveis

Entre os idosos no Brasil, outro fator que concorre para o surgimento da depressão é o diagnóstico de doenças graves ou incuráveis, como o câncer. Por isso, o apoio profissional, a presença mais constante de familiares e amigos são fundamentais para auxiliar no enfrentamento dessas questões.

Por que é importante saber identificar os sintomas da depressão?

A tristeza geralmente está associada a alguma perda significativa na vida, mas não incapacita o indivíduo. Já a depressão diminui muito a qualidade de vida, pois os sintomas afetam de maneira significativa o seu nível de energia, agravando o isolamento social e a participação em atividades físicas ou culturais.

Um dos maiores desafios que envolvem a depressão na terceira idade é a dificuldade do diagnóstico. Não raro, os sintomas são frequentemente confundidos com sinais de cansaço, indisposição e alterações de humor típicas da idade.

Entretanto, identificar os sintomas da depressão na terceira idade é essencial a fim de prover as medidas necessárias para a reabilitação de quem está apresentando sinais de desequilíbrio emocional. Observe, portanto, os sintomas com bastante atenção e veja se identifica algum deles em pessoas idosas do seu convívio familiar ou social:

  • irritabilidade;

  • fadiga constante;

  • sono excessivo ou insônia;

  • dificuldade de concentração;

  • relato de sentimentos de inutilidade;

  • redução ou perda incomuns do apetite;

  • medo exagerado de doenças incuráveis;

  • falta de perspectiva sobre os dias futuros;

  • culpa excessiva por atitudes do passado;

  • ideias recorrentes de morte ou de suicídio;

  • humor instável durante a maior parte do dia;

  • agitação ou retardo nas funções psicomotoras; 

  • falta de interesse por atividades antes prazerosas;

  • lembranças constantes de amigos que já faleceram;

  • emagrecimento rápido ou perda significativa de peso;

  • redução drástica das capacidades cognitivas mais lentas;

  • apatia, indicada por relato de terceiros ou percebida pelo responsável pelo idoso. 

É possível prevenir a depressão na terceira idade?

Ainda que existam várias opções de tratamento adequado para a depressão, buscar medidas preventivas é sempre p mais indicado. Incentivar os idosos à manutenção da qualidade de vida por meio de uma rotina ativa e do cultivo de boas relações sociais são indispensáveis à superação dos males associados às questões emocionais.

Ainda que seja difícil para um idoso com saúde comprometida — e situação financeira limitada — sair de casa, é preciso incentivá-lo à realização de atividades que sinalizem maior desenvolvimento intelectual e promova integração social. Entre as atividades possíveis destacam-se a leitura, a dedicação a serviços de filantropia, cursos gratuitos e visitas a parques e museus.

Manter a interatividade por meio de grupos de ginástica, de dança e de outras modalidades de lazer para terceira idade é parte importante desse processo de reabilitação da saúde emocional. Outra boa opção são as viagens realizadas em grupos de pessoas na terceira idade.

Viajar na terceira idade é excelente para conhecer novas pessoas e culturas diferentes. Ajudam também a amenizar os sentimentos de tristeza e dão mais brilho e ânimo a essa fase da vida., Assim, procure incentivar o idoso a viajar e a realizar passeios com a família ou entre grupos de amigos.

Ainda que sejam em regiões próximas, usar dessas alternativas para quebrar um pouco a rotina é importante, pois renova-se a mente e restaura-se o vigor físico. Mesmo que muitos tenham consciência de que estão no fim de sua jornada, convém auxiliá-los e motivá-los a atitudes que modifiquem essa visão negativa e tornem a vida deles mais plena e feliz.

Como os familiares e amigos podem ajudar a pessoa deprimida?

Os sintomas da depressão comprometem a qualidade de vida e acarretam graves prejuízos no âmbito ocupacional, social e psicológico. Por isso, mediante os sinais clássicos da doença, é indispensável encaminhar o idoso para terapias mais eficazes.

Além do mais, os sintomas depressivos também podem piorar as doenças físicas pré-existentes que acompanham o envelhecimento, como as demências, o diabetes e a hipertensão.  As metas são desafiadoras, mas é importante que a família e os amigos estejam envolvidos no apoio e no tratamento dos idosos que apresentam esse problema. 

Entre as consequências mais preocupantes da depressão, destacam-se o aumento do risco de suicídio e a maior vulnerabilidade para desenvolver alcoolismo. Além disso, o sedentarismo resultante do desânimo e do sono insuficiente afetam a função de todos os sistemas orgânicos. 

Nessa conjectura, o papel da família e dos amigos é essencial tanto para a prevenção, quanto para a identificação dos sintomas da depressão. Visitar regularmente, mostrar-se disponível e envolver o idoso em atividades que elevem a autoestima e priorizem o convívio social são ações que amenizam os efeitos das crises depressivas.

Uma das medidas mais eficientes e que deve ser estimulada é a realização de atividade física. Caminhadas, hidroginástica e pilates são as mais indicadas na terceira idade. Além de melhoria nos aspectos emocionais, os benefícios do pilates na terceira idade também aliviam as dores articulares que comprometem a locomoção.

Faz-se necessário, ainda, reavaliar as possibilidades e definir estratégias de enfrentamento desse mal. É preciso estabelecer uma conexão saudável com o idoso e conscientizá-lo sobre a importância de gerir os próprios sentimentos. Isso é imprescindível para que ele possa se adaptar melhor às novas demandas desse ciclo da vida.

Mesmo diante do risco para doenças crônicas e limitações físicas, torna-se relevante assegurar aos idosos condições de viver em plenitude e ter mais satisfação com a vida, pois somente assim a longevidade alcançada por eles fará sentido

Por que a forma de enfrentamento da velhice influencia o surgimento da depressão?

Envelhecer, como a fisiologia insiste em comprovar, é saber conviver com perdas e evitar ser dominado por emoções negativas que resultam em doenças como a depressão. Não raro, o idoso se sente impotente diante de sua condição de estar envelhecendo. A queda gradativa das funções vitais revela uma fragilidade natural e muita dificuldade em lidar com a perda da autonomia, um denominador comum que acompanha a depressão na terceira idade.

A situação torna-se ainda mais complexa porque, em muitos casos, os familiares — e o cuidador responsável — não conseguem entender as limitações da velhice. Principalmente quando o idoso passa a necessitar de auxílio para a realização de tarefas básicas do cotidiano, como tomar banho, alimentar-se, vestir-se, ou até mesmo andar. 

Essa percepção de incapacidade gera, no idoso, um estado melancólico e depressivo que provoca grande instabilidade emocional. Esses desajustes psicológicos concorrem para a vulnerabilidade, o que deixa o idoso muito mais exposto aos riscos de doenças depressivas.

Porém, a forma de enfrentamento da velhice é determinante para superar essas questões que culminam com o descontrole emocional típico dessa etapa da vida. Ter conhecimento sobre os males que acompanham a senilidade e priorizar formas de minimizar os seus efeitos é fundamental à luta contra as crises depressivas.

Logo, para alcançar um envelhecimento saudável, uma visão mais positiva da vida é indispensável à redução dos sintomas considerados gatilhos para as doenças mentais, como a depressão na terceira idade.

Qual a importância de tratar a depressão adequadamente?

Durante o envelhecimento, os sintomas da depressão podem surgir de forma silenciosa e quase imperceptível. Por isso, a atenção aos sintomas depressivos e a manutenção de um diálogo aberto com o idoso são imprescindíveis à identificação da doença.

O diagnóstico precoce é um dos pontos essenciais à busca do tratamento mais adequado com vistas à recuperação dos sintomas que acompanham a doença. Caso não seja devidamente tratada, a depressão na terceira idade pode comprometer seriamente a saúde mental e física, e ainda levar à morte.

Mesmo na terceira idade, quando não se enxerga uma saída para o problema, o suicídio surge como uma alternativa para aliviar a angústia que diminui o sentido da vida. Infelizmente, quando o sofrimento é extremo, muitos idosos optam por abreviar o fim de suas vidas.

Além do risco para ideações suicidas, a ausência de tratamento também aumenta as chances de doenças infecciosas, complicações cardíacas e derrames cerebrais. Os quadros depressivos podem ter características bem diferentes entre os mais velhos. A maioria dos pacientes não relata, objetivamente, as sensações de tristeza e de negatividade.

Com a sensibilidade mais aflorada, os idosos costumam se queixar de alguns sintomas, como os já vistos insônia, dores generalizadas, falta de apetite e perda de interesse por atividades antes prazerosas. Diante disso, quando a família não pode assegurar a necessária atenção ao idoso, o ideal é contratar um profissional cuidador para auxiliar durante esse período.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Como a depressão na terceira idade surge por causas multifatoriais, os tratamentos devem ser escolhidos conforme a determinação diagnóstica do médico responsável. Assim, diversas alternativas são usadas com a finalidade de remodelar a resposta cerebral e de melhorar a capacidade de domínio emocional.

Em algumas situações, uma única terapia pode resolver o problema, enquanto nos casos mais graves pode ser necessário o uso de alternativas complementares para minimizar o impacto da depressão em idosos.

Entre os tratamentos mais indicados destacam-se os seguintes.

Tratamentos convencionais

O uso de medicamentos representa boas respostas ao ajuste necessário para controlar as doenças de ordem emocional. Os mais comuns são os antidepressivos — remédios usados para repor os neurotransmissores cerebrais —, como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina.

Essa metodologia de reposição é utilizada porque, normalmente, esses elementos estão diminuídos na depressão. Nos casos mais graves, essa terapia pode ser usada com regularidade até que se consiga reduzir os efeitos da doença.

Métodos alternativos

Existem métodos mais naturais que são vistos como aliados para complementar o tratamento da depressão na terceira idade. Contudo, essas terapias não devem substituir o tratamento principal prescrito pelo médico. Dentre elas destacam-se a yoga, a meditação, os florais, reiki, acupuntura e similares.

Alimentação antidepressiva

Os sintomas da depressão podem resultar em perda lenta e progressiva da memória, da capacidade de aprendizagem e de concentração. O comprometimento da memória não se limita somente à de curto prazo. Inclui os fatos recentes que são esquecidos e também à memória de longo prazo, como a dificuldade para reconhecer pessoas próximas.

Porém, existem alimentos — como banana, aveia, amendoim e leite —, que são ideais para reduzir os efeitos da depressão. Eles podem aumentar os níveis do aminoácido triptofano e também do magnésio, um mineral estimulante da produção de elementos responsáveis pelo bem-estar.

Hipnoterapia

A terapia da hipnose permite o uso de técnicas hipnóticas que exploram o inconsciente e promovem o afastamento dos principais fantasmas da velhice. Sentimentos negativos, baixa autoestima, medo, falta de motivação para a vida e a insegurança em relação ao controle psicológico são amenizados por meio dessa prática.

A hipnoterapia é uma técnica não invasiva, indolor e que não necessita de medicamentos. De forma segura, o hipnoterapeuta abre a mente do paciente e o liberta do fardo representado pelos problemas da depressão. Como essa doença traz impactos expressivos sobre a condição psicológica, o tratamento com hipnose reduz os riscos de comprometimento da vida pessoal e social do idoso, o que possibilita significativa melhora.

Alcançar esses resultados é possível porque a hipnose proporciona um grande efeito de relaxamento mental. Quando a pessoa com depressão se sente mais leve e relaxada, ela consegue lidar melhor com a sintomatologia relacionada à ansiedade e ao humor depressivo típicos da doença. 

Internação hospitalar

Nos quadros mais graves, os responsáveis pelo idoso precisam considerar, mediante avaliação diagnóstica, a necessidade de internação. Em muitos casos, nem mesmo o uso contínuo de medicamentos assegura a superação dos sintomas mais preocupantes. Por isso, a internação hospitalar pode representar a segurança necessária para restabelecer, de forma eficaz, a saúde integral do idoso.

Nessas situações, é preciso garantir que o idoso tenha toda atenção e cuidado exigidos para a rápida recuperação. Por isso, quando os familiares não têm condições e nem o preparo técnico adequado para acompanhar o idoso, reforçamos ser a oportunidade para conhecer os benefícios de contratar um cuidador profissional.

Percebe-se, por fim, que a complexidade que envolve a depressão na terceira idade sugere a urgente necessidade de prevenção da saúde mental. Igualmente importante é estimular a conscientização da sociedade quanto à importância de adotar um estilo de vida mais saudável, com equilíbrio e harmonia na Terceira Idade. 

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