Confira os cuidados necessários com idosos que moram sozinhos

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A expectativa de vida das pessoas aumentou no mundo inteiro, graças às descobertas da medicina e novas tecnologias introduzidas na indústria farmacêutica, que tornaram o processo de envelhecimento mais lento e menos limitante, nos ajudando a chegar à 4ª idade. Por isso, cada vez mais idosos moram sozinhos, já que se sentem independentes e aptos o suficiente para isso.

No entanto, a fragilidade do envelhecimento continua existindo, mesmo que de forma mais branda. Por isso, alguns cuidados precisam ser adotados para evitar que os idosos que moram sozinhos fiquem expostos a acidentes. Desse modo, se garante mais segurança para ele, além de maior tranquilidade para a família. Pensando nisso, reunimos neste post as principais medidas que deve ser tomadas para proporcionar aos idosos que moram sozinhos uma vida mais independente, porém, com saúde e segurança.

Se você se preocupa com o seu ente querido sozinho em casa, continue a leitura!

Adéque a estrutura da casa

Muitos idosos que moram sozinhos optam por essa condição por não desejarem sair da casa onde passaram a maior parte de sua vida. Eles não querem deixar as lembranças para trás, além de já estarem completamente adaptados ao ambiente.

Contudo, algumas medidas devem ser tomadas para garantir que sua segurança seja mantida. Por exemplo, a instalação de barras de apoio no banheiro e corrimão nos locais onde existem degraus, colocação de interruptores e extensão telefônica próximos à cama.

Também deve-se verificar se as maçanetas e fechaduras das portas estão funcionando corretamente, para evitar que se tranquem acidentalmente em algum cômodo sem comunicação. Por falar nela, o ideal é que ele tenha como entrar em contato com o meio externo a partir de qualquer local da casa.

Outro ponto de atenção é em relação à iluminação do imóvel, já que as quedas podem ser causadas pela falta dela no ambiente. Se for possível, providencie a instalação de um timer ou sensor que acenda as lâmpadas em locais de passagem, como os corredores que levam ao banheiro e a cozinha, durante a noite.

Adote equipamentos de monitoramento pessoal

Os avanços da tecnologia chegaram também para os idosos que moram sozinhos. Hoje em dia já existem equipamentos de monitoramento pessoal que garantem que o idoso peça socorro em qualquer situação, por exemplo, depois um tombo do qual não consegue se levantar para chegar ao telefone.

Isso é possível por meio dos botões de emergência, instalados em pulseira ou colares, que podem ser acionados com um simples toque que alertará uma central de monitoramento que funciona 24h sobre o pedido de socorro do idoso. Ela imediatamente avisará os familiares e providenciará tudo o que for necessário para que o idoso seja socorrido.

Além do botão e emergência, já existem outros equipamentos similares com sensores de quedas, movimentos e, até mesmo, de sinais vitais. Portanto, há diversos recursos para manter a vigilância dos idosos que moram sozinhos, sem a necessidade de invadir a privacidade deles.

Facilite o manuseio de objetivos

É muito comum que objetos que não são usados com frequência fiquem guardados em locais altos, como a parte de cima dos armários. Desse modo, se o idoso precisar de algum desses objetos, ele consequentemente recorrerá ao uso de uma escada ou cadeira onde possa subir, o que aumenta muito o risco de quedas.

Nesse contexto, é preciso que não existam mais as “partes de cima” de estantes e armários, todo mobiliário deve ser aptado para que seja possível pegar objetos sem precisar subir em nada. Além disso, os móveis e objetos de decoração devem ser reposicionados para evitar que bloqueiem a passagem do idoso ou causem tropeços.

Evite escadas e tapetes

O ideal é que não haja escadas no imóvel, porém, se isso não for possível é necessária a instalação de um corrimão, além do revestimento antiderrapante nos degraus. Essa adaptação também deve ser feita nos pisos da cozinha e banheiro, em especial no box.

Os tapetes são outros objetos que deve ser eliminados, já que muitas vezes eles escorregam no piso ou embolam, fazendo com que o idoso tropece neles. Se forem utilizados, devem estar muito bem fixados no piso para evitar esses inconvenientes.

Visite os idosos que moram sozinhos frequentemente

Mesmo que o seu ente querido tenha feito a escolha de morar sozinho, isso não significa necessariamente que, às vezes, ele não sinta solitário e abandonado. Por isso, visitá-lo frequentemente é um modo de demonstrar o seu amor e sua preocupação, além de ter a certeza de que ele está vivendo bem.

Promover reuniões familiares com frequência na casa dos idosos que moram sozinhos é um modo de evitar que fiquem depressivos e, também, de trazer alegria e renovação ao local. Entretanto, é importante que a “bagunça” seja arrumada antes de deixá-lo sozinho novamente, pois ela pode se tornar um motivo para que ele não queira mais reunir a família em sua casa.

Observe mudanças de comportamento

Quando o idoso já não tem mais condições de morar sozinho é possível perceber isso em alguns sinais que ele sequer percebe que emite. Como não há ninguém convivendo com ele diariamente, é preciso ter atenção a eles. Alguns deles são:

  • falta de cuidados pessoais, como não fazer a barba, as unhas ou a maquiagem e usar roupas sujas, amassadas ou com o abotoamento errado;
  • isolamento social com a recusa de sair ou receber pessoas em casa;
  • acúmulo de correspondência;
  • contas vencidas;
  • estoque exagerado de determinados produtos (ele esquece que já comprou e compra novamente);
  • desordem e sujeira na casa.

Conte com a ajuda de um cuidador de idosos

Ao perceber alguns desses sinais, a contratação de um cuidador de idoso é um meio eficiente de mantê-lo seguro, sem precisar retirá-lo do ambiente onde ele já está adaptado, ou seja, sua casa.

Além disso, a sensação de independência e autonomia poderá ser mantida, se o posicionamento do cuidador for o de alguém que está lá para ajudá-lo nas tarefas mais difíceis ou que ele não gosta de fazer. Na teoria, o idoso continuará morando sozinho, porém, terá um colaborador trabalhando para ele.

Como você pôde ver, os idosos que moram sozinhos podem viver em segurança e sob os cuidados dos familiares, sem perder a privacidade e a independência, o que poderia levá-lo a um quadro depressivo. Portanto, siga essas dicas e mantenha a qualidade de vida do seu ente amado.

Agora que você já sabe quais são os cuidados a serem tomados com os idosos que moram sozinhos, aprenda também como organizar a rotina do idoso.

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