Estresse emocional é um conjunto de sintomas físicos e psíquicos que interferem na qualidade de vida e na autoestima de uma pessoa. Essa síndrome pode ser desencadeada a partir do envelhecimento ou se intensificar na velhice.
As causas são diversas, mas o tratamento depende da integração de uma equipe de profissionais clínicos, do apoio e da cooperação da família e muitas vezes de um cuidador de idosos para auxiliar na recuperação e no acompanhamento.
Além disso, é essencial observar sintomas de recaída ou de falta de efetividade dos medicamentos prescritos, a fim de comunicar ao médico e readaptar o tratamento conforme os novos acontecimentos.
Continue a leitura deste artigo e veja como se desencadeia o estresse emocional nos idosos.
O que é o estresse emocional?
Trata-se de uma condição clínica desencadeada por emoções negativas, falta de paciência e irritabilidade, que podem se associar à perda de apetite, ao cansaço, à tristeza, à queda de cabelo, entre outras reações.
Algumas vezes esse problema pode ser confundido com outros transtornos mentais que acometem os idosos, distúrbios do sono que geram irritabilidade e manifestações depressivas, por isso somente o médico pode fornecer o diagnóstico correto.
O estresse emocional tem uma diferença muito pequena em relação aos demais tipos de estresse, visto que se manifesta inicialmente por meio das emoções intensas — o que não se observa de imediato nos outros distúrbios.
Contudo, o processo bioquímico parece ser semelhante, com o desequilíbrio de hormônios e neurotransmissores após a exposição contínua ao agente agressor. Nesse sentido, o ambiente familiar em que o idoso vive por ser um deles.
Situações em que o idoso foi morar com a família sem sua vontade, perdeu o companheiro de anos de convívio ou se viu sozinho sem os filhos são fatores preocupantes também.
Outras causas que promovem o estresse emocional é a dependência financeira dos filhos, a dificuldade para realizar tarefas cotidianas, a sensação da finitude da vida e a falta de paciência das pessoas na convivência diária.
Como tratar o estresse emocional?
As mudanças de comportamento são motivos para procurar geriatras e psicólogos. Nesse contexto, idosos que eram observados como felizes e se tornam inertes, com um olhar triste, necessitam de ajuda médica.
Uma das estratégias avaliadas pelo médico é o uso de medicamentos antidepressivos — aqueles para combater a ansiedade quando se percebe esse quadro também —, além das medidas não farmacológicas.
Todavia, a inserção de medicamentos crônicos ou a inclusão de mais alguns produtos na rotina dos idosos pode causar confusão e não garantir o sucesso de tratamento se não forem tomados os devidos cuidados.
Outras ferramentas que ajudam a tratar o estresse emocional são as atividades para incentivar a mente, aquelas que facilitam o convívio social com outros indivíduos da mesma idade e a prática regular de exercícios físicos.
Como um cuidador pode ajudar nesse problema?
Um cuidador de idosos é uma pessoa treinada e capacitada para atender desde as necessidades mais simples desses pacientes até as mais complexas, que envolvem a assistência de pessoas acamadas.
São profissionais com suporte para auxiliar nos mais diversos tratamentos e, quando bem orientados pela família, podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos idosos.
Em relação às doenças psicológicas, como o estresse emocional, o cuidador será essencial para facilitar a rotina de administração dos medicamentos, incentivar os passeios sugeridos como recomendação médica e acompanhar o cotidiano nutricional.
O cuidador de idosos é importante para relatar os principais sintomas apresentados pelos pacientes, se houve melhora ou piora em relação ao início do tratamento, se o paciente está colaborando ou se desenvolveu alguma reação adversa.
Além disso, a relação terapêutica estabelecida entre o cuidador e o idoso é fundamental para não deixar nenhum problema sem solução, por mais que não tenha relação com os cuidados geriátricos gerais.
Quais são as habilidades do cuidador para tratar do estresse emocional?
Os sentimentos dos idosos que sofrem com estresse emocional são diversos. Enquanto muitos choram constantemente, outros se irritam facilmente e se recusam a se alimentar, vestir ou sentar à mesa com seus familiares.
Uma da habilidade dos cuidadores é entender esses momentos, falar carinhosamente com os idosos, aguardar o melhor momento para intervir novamente ou solicitar ajuda em casos de grande gravidade.
Também faz parte das responsabilidades do cuidador de idosos comunicar qualquer alteração observada nesses pacientes após o uso de um medicamento ou comportamentos que podem comprometer a integridade de todos no ambiente.
Como acompanhar o trabalho do cuidador nesses casos?
A evolução clínica do paciente com estresse emocional é lenta e todos devem ter ciência disso. Isso acontece porque o organismo do idoso é mais lento para metabolizar os medicamentos e para estimular as ações bioquímicas necessárias para o processo de melhora.
No entanto, outras ferramentas podem repercutir rapidamente nos sentimentos do idoso, tais como a inclusão de uma atividade física, a programação de visitas frequentes dos netos, a compra de roupas novas etc. Tudo que seja novidade e de agrado dos idosos é bem-vindo.
Nesse sentido, os cuidadores devem diferenciar as ações que foram percebidas positivamente pelos idosos daquelas que não tiveram sucesso em nenhuma tentativa realizada.
Também é fundamental observar o empenho dos cuidadores em realizar ou acompanhar as atividades sugeridas, pois esse profissional será fundamental para observar as mudanças emocionais nos idosos pelo tempo que eles passam juntos ao longo do dia.
Outra estratégia é perguntar diretamente ao idoso consciente sobre o tipo de atividade que está sendo feito. Exemplo disso é o relato do idoso sobre higienização no momento da troca de fraldas, o tempo que desfrutam na praça ou a paciência para jogar cartas de baralho.
O estresse emocional é uma condição clínica que pode acometer idosos de qualquer nível social, familiar e financeiro. As alterações emocionais decorrentes do problema podem interferir em outras doenças já existentes, diminuir a qualidade de vida e, consequentemente, a longevidade. Nesse caso, a inserção do cuidador de idosos para acompanhar esse processo será uma alternativa eficiente e promissora para a melhora do estado geral do paciente.
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