Tudo o que você precisa saber sobre doenças cardiovasculares em idosos

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As doenças cardiovasculares em idosos são condições clínicas sérias, e podem debilitar significativamente a qualidade de vida desses indivíduos se não forem tratadas e acompanhadas por especialistas. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo todo, sendo que 17,7 milhões  de indivíduos foram a óbito no ano de 2015.

Essas enfermidades se desenvolvem ao longo dos anos, envolvendo fatores genéticos e hormonais, mas o hábito comportamental nocivo exerce uma grande influência para o aparecimento delas.

Por isso, é fundamental conhecer as principais doenças que afetam o coração, entender a importância de seguir corretamente o tratamento proposto e evitar comportamentos maléficos para esse órgão, principalmente, nos idosos.

Quer saber mais sobre as doenças cardiovasculares nos idosos? Então, não deixe de ler as informações que separamos neste post!

Causas das doenças cardiovasculares em idosos

As doenças cardiovasculares são condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos que o compõem. Isso significa que elas podem se instalar no músculo cardíaco e afetar os vasos calibrosos que distribuem sangue para todos os tecidos ou aqueles que nutrem o coração.

Então, qualquer distúrbio que afete as estruturas cardíacas pode levar à falha no processo de distribuição de sangue, na contração e relaxamento do coração e, com isso, comprometer outros órgãos, como o pulmão, cérebro e rins.

Uma das principais causas das doenças cardiovasculares é a hipertensão, doença que aumenta a pressão do sangue nos vasos sanguíneos. Esse problema pode ser causado pelo estreitamento dos vasos sanguíneos ou aumento do volume sanguíneo. Nessas situações, o organismo funciona no limite de exaustão e, se esse problema se instalar em vasos sanguíneos próximos ao coração, ocorre um desequilíbrio de toda a função cardiovascular.

Outra causa relacionada ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares é o aumento de lipídeos e colesterol, que endurecem a parede interna dos vasos sanguíneos e, com isso, impedem o fluxo adequado de sangue devido à perda de elasticidade normal.

diabetes tipo 2 é outra condição que facilita o aparecimento das doenças cardiovasculares, pois a grande quantidade de glicose torna o sangue mais viscoso e dificulta a fluidez, sobrecarregando o coração. Isso porque ele trabalhará mais para conseguir impulsionar o sangue viscoso para todas as células.

A obesidade associada ao sedentarismo também impacta significativamente o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Isso porque esses dois fatores aumentam o acúmulo de gorduras nas artérias e veias, reduzindo o aporte de sangue para o coração e tecidos.

Além disso, esses dois fatores dificultam o chamado retorno venoso, aquele processo relacionado à “subida” do sangue do pé até o coração, ocasionando uma estagnação de líquidos nos membros inferiores. Esse sintoma é percebido como inchaço e dores nas pernas.

Principais doenças cardiovasculares em idosos

As doenças cardiovasculares podem ser divididas conforme o local onde se desenvolvem e as consequências clínicas para o indivíduo. Elas são mais intensas nos idosos, pois alguns mecanismos protetores da juventude são perdidos, como o maior vigor no músculo cardíaco. Conheça a seguir as principais doenças cardiovasculares.

Doença coronariana

Trata-se de um problema relacionado aos vasos sanguíneos que irrigam e nutrem o músculo cardíaco, chamado de artérias coronárias. Sendo assim, o coração tende a ficar mais fraco e bombear uma menor quantidade de sangue. 

A doença arterial coronariana é causada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos e, se o problema não for revertido, existe grande chance de o idoso sofrer um ataque cardíaco. Em muitos casos, por meio do ataque cardíaco súbito é que se identifica a doença coronariana, após a estabilização do quadro clínico do paciente.

A doença coronariana pode causar danos no coração e nos outros órgãos e tecidos, pois não terão o suporte de oxigênio e nutrientes necessários ao bom funcionamento, causando falência generalizada.

Doença cerebrovascular

As doenças que influenciam negativamente a circulação sanguínea podem afetar os vasos sanguíneos do cérebro e, quando esse aporte é prejudicado, ocorrem as enfermidades cerebrovasculares.

São conhecidos também por acidentes vasculares cerebrais ou encefálicos (AVC ou AVE), podendo ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. No primeiro caso, a falta de sangue pode alterar o funcionamento do cérebro conforme a região atingida, e as sequelas podem ser graves ou fatais.

Tendo isso em vista, no AVC ou AVE do tipo isquêmico, se a região atingida for responsável pela articulação das palavras, os idosos terão dificuldade de se comunicar, enquanto, em áreas relacionadas ao processo motor, pode ser causada a dormência nos braços.

No segundo caso, ou seja, do tipo hemorrágico, ocorre a ruptura de um aneurisma previamente existente, com derramamento de sangue, comprometendo as funções cognitivas do idoso. Apesar de menos frequente, tende a ser mais grave.

Doença cardíaca reumática

É causada por infecção de bactérias do tipo estreptococos, que invadem o músculo cardíaco e as válvulas, causando um desequilíbrio grave no funcionamento do coração.

Em geral, se manifesta após uma infecção mal curada em outra parte do organismo, culminando na invasão dos microrganismos no músculo cardíaco. Tem um prognóstico bem limitado, visto que, nesses casos, o idoso está desenvolvendo uma infecção generalizada.

Todavia, essa doença é causada por péssimas condições sanitárias, utilização inadequada de antibióticos e outras questões relacionadas à vulnerabilidade social, sendo considerada uma emergência em saúde pública.

Cardiopatia congênita

Doença de origem genética que traz malformações na estrutura do coração e pode agravar lentamente a função cardíaca ao longo dos anos. Em geral, é descoberta nos primeiros anos de vida e, quando esse indivíduo chega à velhice, os cuidados médicos devem ser redobrados.

Nesses casos, é essencial que a pessoa seja acompanhada desde o nascimento para evitar o aparecimento de transtornos associados que pioram a qualidade de vida, especialmente, na velhice.

Sendo assim, deve fazer parte do cotidiano desses indivíduos o controle dos níveis de glicose e de gorduras sanguíneas, bem como a realização de outros exames que podem predizer infecções clínicas importantes.

Trombose venosa profunda

Trata-se uma doença referente à formação de pequenos coágulos dentro dos vasos sanguíneos, em especial, nos membros inferiores dos idosos com hipertensão, aqueles que estão acamados por muito tempo ou que apresentam dificuldades para se exercitar.

Uma causa frequente do acometimento da trombose venosa profunda é o período longo de hospitalizações, condição frequente após a envelhecimento devido à maior probabilidade de acidentes domésticos e agravamento das doenças já existentes.

Dessa forma, o problema acontece por danos nos vasos sanguíneos de menor calibre, localizados nos membros inferiores e superiores. Quando se desencadeia nas pernas, pode dificultar a deambulação (caminhadas livres) e aumentar a chance de inchaço e gangrena, demandando intervenção imediata.

O problema se agrava quando esses coágulos transitam na corrente sanguínea e podem bloquear a passagem de sangue para órgãos nobres, como o pulmão, desenvolvendo, assim, a embolia pulmonar.

Sintomas das doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares têm sintomas inespecíficos e podem variar conforme o local atingido. Por isso, o acompanhamento clínico periódico do idoso é fundamental para detectar problemas em estágio precoce que podem ser controlados.

Os principais sintomas se referem ao cansaço, falta de ar e alterações do batimento cardíaco. Alguns exames laboratoriais podem estar alterados, com a diminuição de hemácias e presença de proteínas inflamatórias que servem para complementar o diagnóstico.

O cansaço e a falta de ar devem ser sempre avaliados nos idosos, principalmente, quando eles realizam atividades cotidianas que, rotineiramente, não sobrecarregariam o sistema cardiovascular, tais como caminhadas pela casa, cuidados higiênicos, preparação de refeições, entre outras.

Também podem ser observadas situações de cansaço extremo após executar tarefas que, antes, não eram motivos de queixas. Por exemplo, aquele idoso que caminhava de forma autônoma passa a requerer mais intervalos e demonstra estar mais ofegante após o exercício.

Outras queixas dos idosos incluem dor ou desconforto no centro do peito, que pode irradiar para o braço, ombro esquerdo, cotovelos, costas e até mesmo mandíbulas. Também configura manifestação clínica grave a dormência na face, braços e pernas sem motivo aparente.

Dificuldades súbitas para enxergar, andar, falar ou compreender um discurso podem ser indícios de problemas cardiovasculares, assim como dor de cabeça intensa, desmaio, tontura ou inconsciência, além de sangramento nasal ou auricular súbito.

Da mesma forma, devem ser observadas situações que estejam causando alterações do batimento cardíaco, algo que não era frequente previamente. Variações da pressão arterial em situações corriqueiras também devem ser investigadas.

Cuidados e formas de prevenir doenças cardiovasculares em idosos

As doenças do coração podem ser fatais se não forem avaliadas e acompanhadas efetivamente por uma equipe multiprofissional e, devido à maior ocorrência desse problema nos idosos, é preciso mais atenção nessa faixa etária.

Check-up periódico

Sendo assim, o primeiro passo para prevenir as doenças cardiovasculares é fazer um check-up periódico e contar com especialistas em cardiologia, geriatria, fisioterapia e nutrição, além de outros profissionais, conforme a condição clínica do idoso.

Isso porque o processo de envelhecimento traz consigo algumas mudanças no funcionamento do organismo e mesmo aqueles que não tinham doenças na juventude podem desenvolver condições clínicas graves na velhice.

Dessa forma, cabe uma avaliação bioquímica, física e emocional dos idosos para levantar as carências nutricionais, descrever os fatores de riscos para as doenças e intensificar alguns cuidados para prevenção de quedas no ambiente residencial.

Avaliação do estado emocional

Do mesmo modo, é imprescindível analisar o estado emocional do idoso que poderá interferir na adesão ao tratamento ou exacerbar as condições clínicas já existentes.

Exemplo disso são os idosos que desenvolvem depressão e, com isso, diminuem consideravelmente a adesão ao tratamento ou aqueles que têm transtornos ansiosos, aumentando a chances de desenvolver doenças cardiovasculares.

Atenção às doenças crônicas existentes

Outro ponto em questão é o controle e combate das doenças crônicas já existentes, como a hipertensão e diabetes tipo 2, que são fatores de risco para o desenvolvimento das doenças do coração. Nesse caso, é preciso cautela do médico ao prescrever medicamentos para essas enfermidades na velhice, devido ao risco de intoxicação.

Sobretudo, o idoso precisa confiança nos profissionais clínicos que cuidam dele para fortalecer a relação terapêutica e a adesão, evitar as reações adversas e receitar medicamentos adequados ao perfil do idoso.

Em razão disso, é fundamental prezar pela integralidade do cuidado clínico, medicamentoso e emocional da pessoa, de forma a avaliar todas as condições que configuram fatores de riscos para o desenvolvimento das doenças vasculares do coração.

Por que idosos tendem a ter mais doenças cardiovasculares

A fragilidade da velhice é observada em todas as funções do organismo, devido à menor renovação das células do corpo, maior deterioração dos tecidos e, consequentemente, maior possibilidade de desenvolver doença.

Alguns sintomas são notáveis, como a perda da capacidade auditiva e do paladar, falta de motivação para se hidratar, dificuldade para dormir ou sonolência excessiva, entre outras manifestações.

Com o passar dos anos, o músculo cardíaco se torna mais fraco, os vasos sanguíneos perdem sua elasticidade característica, além do acúmulo de gordura corporal que ocorre nessa fase da vida. Pode ser observada ainda calcificação nas válvulas aórticas, estruturas responsáveis por projetar o sangue para os tecidos e impedir o retorno ao coração, o que estreita o caminho percorrido pelo sangue.

Além disso, o fígado do idoso perde a sua capacidade integral de metabolizar substâncias nocivas, o que gera acúmulo desses compostos ou sobrecarrega as funções renais, acarretando um ciclo de problemas clínicos.

Apesar dessas adversidades que ocorrem na velhice, os especialistas afirmam que, com algumas mudanças de atitudes, é possível passar por esse período sem desenvolver doenças cardiovasculares.

O aumento das doenças cardiovasculares em idosos no frio

Durante o inverno, é possível notar alterações no corpo e nos comportamentos das pessoas. A dificuldade para manter o corpo aquecido, somada à pouca motivação para realização de atividades físicas no período frio, está entre os comportamentos evidenciados.

Inclusive, os idosos sofrem mais com a queda brusca da temperatura, com maior tendência a desenvolver doenças respiratórias e maior chance de o sistema imunológico ficar mais fraco, o que facilita o desenvolvimento de doenças oportunistas, sobretudo, as de origem viral.

Outro ponto específico para o aparecimento das doenças cardiovasculares é o estreitamento das artérias, que ocorre devido à constrição dos vasos sanguíneos sob influência das baixas temperaturas.

Há ainda o maior consumo de alimentos calóricos e ricos em gordura, principalmente, devido às festividades e falsa impressão de que essas preparações aquecem o organismo. Pelo que já foi demonstrado, o consumo excessivo de gorduras do tipo saturada é prejudicial para as artérias.

O resultado é o aumento da pressão arterial nos idosos sadios ou o descontrole nos hipertensos, o que propicia o aparecimento das doenças cardiovasculares, culminando em internações hospitalares. Elas devem ser evitadas ao máximo, tendo em vista o risco de complicações infecciosas, desnutrição crônica e isolamento social, situações que podem piorar o estado de saúde desses indivíduos.

Desse modo, é importante que o idoso se prepare para o período frio do ano e não deixe a desmotivação reduzir a prática de exercícios físicos ou levar à alteração negativa no padrão alimentar.

Ressalta-se que a disciplina faz toda a diferença para manter os bons hábitos de vida, mas, por vezes, é permitido realizar desejos alimentares ou comportamentais, desde que isso não se torne rotina e seja orientado pelos especialistas.

Como orientar o idoso a cuidar da saúde

As orientações repassadas ao paciente idoso devem levar em consideração diversos aspectos: grau cognitivo e nível de letramento em saúde, autonomia ou presença de cuidadores, e condições financeiras.

Grau cognitivo e letramento

Em relação ao grau cognitivo e nível de letramento em saúde, entende-se como a capacidade de interpretação das informações e facilidade para adaptar-se a elas, independentemente do nível de escolaridade.

A partir dessa avaliação subjetiva do grau de entendimento do paciente, é possível instituir medidas orais, orientações escritas, receitas informatizadas, entre outras estratégias, assim como combinação delas para facilitar o entendimento.

Nesse sentido, a elaboração de informações para pacientes analfabetos ou com déficit cognitivo deve ser embasado em figuras, cores dos medicamentos e outras ferramentas para facilitar a compreensão.

Tudo isso deve ser pensado para uma orientação personalizada, adequada aos questionamentos e adaptável conforme a evolução clínica do idoso.

Autonomia ou presença de cuidadores

Idosos que são independentes e têm autonomia para decidir sobre seus cuidados tendem a ser mais aderentes ao tratamento. Nesse caso, basta enfatizar os riscos do não comprometimento e ajudá-los a elaborar estratégias para aumentar a adesão, como o uso do despertador do celular para lembrar o horário de administração dos medicamentos ou das sessões de fisioterapia.

Para os idosos que são assistidos por cuidadores, é importante construir uma tabela da rotina diária a ser seguida, incluindo horários para higiene bucal, caminhadas, prática de jogos, preparo das refeições e outros procedimentos específicos para cada situação.

Adequação às condições financeiras e outros aspectos

Outro ponto fundamental nas orientações clínicas ao paciente idoso é a apuração das condições financeiras para executá-las. Ou seja, os profissionais devem observar se os pacientes conseguem adquirir determinado alimento ou podem arcar com serviços de fisioterapia.

É preciso, inclusive, aconselhá-lo sobre as formas de aquisição de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde, a possibilidade de buscar meios judiciais para obtê-los, ou solicitar ao farmacêutico a troca pelo produto genérico.

Caso as respostas sejam negativas, é preciso oferecer opções igualmente efetivas, de menor custo ou gratuitas para não desestimular a adesão ao tratamento proposto. Por exemplo, a troca da mensalidade da academia privada pelos exercícios a céu aberto é uma alternativa.

É necessário adequar também as orientações ao estilo de vida e as preferências dos idosos, dentro do possível. Instituir alimentos pouco atrativos ou a prática de exercícios físicos no período de maior sonolência são aconselhamentos fadados ao fracasso.

Conscientização quando aos bons hábitos alimentares

A alimentação saudável é uma das formas de prevenir qualquer tipo de doença, inclusive, as cardiovasculares. No entanto, além da ingestão de alimentos nutritivos, é muito importante evitar aqueles com grande quantidade de aditivos químicos e agrotóxicos.

Primeiramente, é preciso fazer uma avaliação nutricional detalhada para mostrar as carências nutricionais, os excessos de nutrientes e relacionar com os sintomas clínicos relatados frequentemente pelos idosos.

A partir desse compilado, os nutricionistas estabelecerão uma dieta personalizada de acordo com as preferências alimentares, a rotina diária em relação aos horários das refeições e as formas de preparo dos alimentos.

Com a avaliação, será enfatizada a diversidade dos nutrientes no café da manhã, almoço e janta, e por que alguns itens devem ser retirados momentaneamente e outros devem ser incluídos cronicamente. Um ponto a ser definido pelo nutricionista é o uso de suplemento para melhorar a condição clínica do indivíduo.

Essa abordagem deve ser acompanhada de explicações objetivas para melhorar a compreensão e facilitar a mudança de comportamentos, em especial, em relação aos hábitos não saudáveis.

Especificamente em relação à prevenção do aparecimento de doenças cardiovasculares, deve-se enfatizar:

  • consumo diário máximo de cloreto de sódio (presente no sal de cozinha), pois esse composto aumenta constantemente a pressão arterial e danifica os vasos sanguíneos;
  • orientações sobre perda de peso e alimentos que promovem maior disposição para realização dos exercícios físicos, fatores que podem diminuir o risco de aparecimento dessas doenças;
  • alimentos processados ou ultraprocessados contêm uma grande quantidade de compostos gordurosos e são pobres nutricionalmente, devendo ser evitados ao máximo;
  • a ingestão diária de água, para otimizar a eliminação das toxinas pelo rim, processo que ajuda no equilíbrio de outros órgãos, incluindo o coração, pulmão e fígado.

Acompanhamento multiprofissional e participação de familiares

As doenças cardiovasculares são problemas frequentes na população idosa, que se torna mais suscetível a elas após o envelhecimento. As complicações dessas doenças para os idosos podem impactar a qualidade de vida, trazendo sequelas que vão desde a condição de acamados até o prejuízo cognitivo, quando não estão diretamente relacionadas ao óbito.

Então, é decisivo que os idosos façam acompanhamento multiprofissional para identificar os fatores de risco para o desenvolvimento do problema, modifiquem os hábitos para tornar a vida mais saudável e evitem os comportamentos nocivos.

Cabe ressaltar a importância da participação dos amigos e familiares para manter o convívio social, ajudar na conscientização sobre a adesão ao tratamento e comunicar qualquer anormalidade aos profissionais de saúde.

Assim, o cultivo de hábitos saudáveis, o acompanhamento geriátrico periódico e o envolvimento da família são fatores essenciais para diminuir a probabilidade de desenvolver as doenças cardiovasculares.

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