Tire 7 principais dúvidas sobre a perda auditiva na terceira idade

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A perda auditiva na terceira idade é um denominador comum entre esse contingente populacional. Diante disso, é essencial buscar informações sobre a saúde dos idosos a fim de identificar as suas principais necessidades e melhorar a sua qualidade de vida. 

Ainda que aconteça de forma saudável, o processo de envelhecimento resulta em diversas limitações para o corpo humano. A perda gradativa da audição é um exemplo clássico das mudanças características dessa fase da vida.

Os órgãos dos sentidos — principalmente os da visão e da audição — são os mais afetados. Assim, compreender os sinais e sintomas da perda auditiva senil é fundamental para direcionar ao adequado acompanhamento profissional.

Quer saber mais? Esclareça, então, suas dúvidas sobre esse assunto e veja como reduzir os impactos negativos da perda auditiva na terceira idade!

1. O que causa a perda auditiva na terceira idade?

Na terceira idade, a perda de audição é chamada de presbiacusia. Essa deficiência acomete boa parte das pessoas acima dos 60 anos, está associada ao processo natural de envelhecimento e é causada por alterações degenerativas.

A redução da capacidade auditiva ocorre devido a degenerações em estruturas responsáveis pela audição. Entre as mais importantes estão o osso temporal, as vias auditivas e o córtex cerebelar. Esta última é a região que se conecta ao nervo auditivo responsável por emitir mensagem sonora. Para melhorar a compreensão do tema, classificaremos a presbiacusia em 4 tipos. 

Sensorial

Esse tipo de perda auditiva está subdividido em simétrica e neurossensorial bilateral. O primeiro sintoma é a queda auditiva para os sons agudos. Entende-se por sons agudos aqueles de alta frequência ou classificados como sons altos.

Neural

Perda auditiva que ocorre de modo gradual e rápido. Como está mais associada às estruturas celulares, a perda neural compromete o entendimento da fala devido à diminuição dos neurônios da cóclea (uma das partes do ouvido). 

Metabólica

Perda neurossensorial, mas com características menos graves, já que o idoso consegue manter a discriminação da fala. 

Mecânica

A perda auditiva mecânica resulta do enrijecimento da membrana basilar, uma estrutura presente na cóclea. Essa deficiência provoca alteração das características de ressonância.

2. Como ocorre a evolução da perda auditiva?

O envelhecimento do organismo causa uma incapacidade no processo de divisão celular, que é chamado de mitose. A redução das mitoses resultam no acúmulo de pigmentos no interior das células. Além disso, há alterações químicas no líquido que nutre as células e os tecidos do corpo.

O mau funcionamento desses processos compromete a renovação celular e cria um ambiente propício ao surgimento de doenças. A maior parte delas é causada por falhas no processamento de informações entre as células cerebrais. Em algum momento, essas falhas causarão a morte celular e comprometerão as funções de certos órgãos. No aparelho auditivo, a progressiva redução das células ciliadas — que formam a cóclea — provocam a perda auditiva na terceira idade.

3. Quais são os principais sintomas da perda auditiva?

No início, a perda auditiva é quase imperceptível. Primeiramente, o idoso sente dificuldade em ouvir sons agudos. Porém, quando o problema não é diagnosticado logo, há o risco de evolução para a perda auditiva mais severa. No entanto, os sinais mais importantes e que podem indicar risco para a redução da capacidade auditiva são:

  • necessidade de assistir TV ou ouvir música em volume mais alto; 
  • frequentes solicitações de que se repita o que lhe foi dito;
  • há a clara percepção da dificuldade para compreender as palavras em um diálogo;
  • o idoso sente dificuldade para falar ao telefone;
  • falha na audição de sons mais agudos;
  • sensações de zumbido no ouvido.

4. Como a perda auditiva impacta a qualidade de vida do idoso?

O declínio da capacidade auditiva é um distúrbio incapacitante e que afeta consideravelmente o cotidiano do idoso e a sua comunicação com os familiares. Uma das piores consequências é que essa situação impede que o indivíduo desempenhe plenamente o seu papel na sociedade.

A perda gradual da função auditiva vai além da questão física: essa condição deixa o lado emocional do idoso muito abalado. Ao perceber o aumento dessa dificuldade de comunicação, ele percebe que isso pode levá-lo ao isolamento. A possibilidade de exclusão das atividades sociais é um fator preponderante para elevar os níveis de ansiedade, aumentar o sentimento de solidão e influenciar o surgimento da depressão em idosos.

5. Existe reversão para a perda auditiva?

Infelizmente, os danos degenerativos no aparelho auditivo decorrentes do processo senil são irreversíveis. Logo, a atenção e o cuidado à saúde do idoso são essenciais, já que muitas questões — como a presbiacusia — podem ser retardadas.

6. Quais são as melhores alternativas para prevenir o problema? 

Ainda que o desgaste do sistema auditivo seja um processo natural do envelhecimento, algumas medidas podem postergar essas alterações. Desse modo, é possível motivar hábitos que minimizem o nível de perda auditiva durante a senilidade. Como o processo de perda auditiva ocorre de forma gradual, nem sempre o idoso consegue perceber isso sozinho. Logo, o cuidador de idoso ou o responsável familiar precisa estar atento aos sinais indicativos de dificuldade auditiva.

Observe, então, as principais ações que podem retardar o processo de redução auditiva:

  • evitar colocar remédios no ouvido sem prescrição médica;
  • ter cuidado com a higienização, já que o uso de cotonetes pode empurrar a cera para o interior do ouvido e causar problemas;
  • utilizar protetores de ouvido mediante exposição a ruídos altos;
  • realizar a avaliação periódica da saúde auditiva;
  • ficar atento aos sinais de dificuldade auditiva;
  • monitorar periodicamente a capacidade auditiva por meio de exames como a audiometria. 

7. Como o fonoaudiólogo pode ajudar?

Buscar ajuda profissional mediante qualquer sinal de comprometimento da audição é fundamental. Embora a perda auditiva na terceira idade seja uma das questões mais comuns nessa fase, convém esclarecer a importância do acompanhamento com o fonoaudiólogo.

A Guardiões de Vida Home Care disponibiliza uma equipe multiprofissional de atenção à saúde do idoso, inclusive com serviços de fonoaudiologia. O tratamento com um profissional dessa área pode evitar os impactos negativos da fisiologia do envelhecimento sobre o sistema auditivo e melhorar a qualidade de vida do idoso.

Mesmo que o dano seja irreversível, medidas de prevenção e cuidados contínuos com a saúde são essenciais, pois minimizam os efeitos da perda auditiva na terceira idade e tornam a comunicação com o idoso bem mais eficiente.

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