Entenda quais são as doenças mais comuns em idosos

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Com o avanço da idade, ocorre o surgimento de algumas doenças e alterações no funcionamento do organismo de pessoas que atingiram a senilidade. Assim, é preciso considerar os sintomas e sinais que podem indicar as doenças mais comuns em idosos.

A boa notícia é que a maioria dessas doenças que acometem as pessoas idosas pode ser controlada e, até mesmo, prevenida, desde que haja um cuidado especial com a saúde na terceira idade.

Continue a leitura e conheça as principais doenças que surgem na fase senil e veja também quais os melhores caminhos para estimular a promoção da saúde e a qualidade de vida do idoso. Boa leitura!

Quais são as doenças mais comuns em idosos?

Como uma característica comum do processo de envelhecimento, algumas doenças surgem, até mesmo, por consequência da fragilidade do sistema imunológico. Em linhas gerais, os sintomas variam conforme a resistência do organismo do idoso.

Confira as doenças mais comuns em idosos e veja os principais conceitos e informações necessárias para identificá-las ou diferenciá-las.

Doença de Parkinson

No início do século XIX, o médico e pesquisador inglês James Parkinson descreveu, pela primeira vez, uma doença neurológica — que, na ocasião, foi chamada de paralisia agitante —, mas hoje é definida como a doença de Parkinson.

Um dos principais sintomas da doença são os tremores das extremidades dos membros superiores. No entanto, além de tremores, a pessoa acometida por esse mal apresenta lentidão dos movimentos, rigidez muscular, além de distúrbios da fala e mudanças de comportamento.

O Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, cujas causas ainda são desconhecidas. Entretanto, ela compromete o sistema nervoso central e os movimentos de pessoas acima dos 70 anos.

Mal de Alzheimer

Essa doença é mais comum após os 65 anos de idade. Vale destacar que, enquanto no meio popular, o termo demência é relacionado à loucura, em medicina, essa palavra adquire outro significado: é um declínio adquirido, gradativo e que afeta as funções cerebrais responsáveis pela memória, principalmente.

Essa redução das funções cerebrais resulta da dificuldade progressiva em reter memórias recentes, fazer cálculos ou associações numéricas e manter a capacidade de expressar-se na linguagem adequada, por exemplo.

Esquecimento, apatia, tristeza e falas destoantes são características que auxiliam na confirmação da doença. Mediante a relação entre o envelhecimento populacional e o mal de Azheimer, o diagnóstico precoce é fundamental para minimizar os efeitos desse problema.

Osteoporose

A osteoporose é muito comum em idosos, principalmente em mulheres, já que a doença tem relação com a carga hormonal feminina.

Em termos gerais, a osteoporose pode ser entendida como uma condição metabólica que provoca uma progressiva redução do tecido ósseo e, por isso, aumenta consideravelmente o risco de fraturas em idosos.

Quando ocorrem fraturas, as células ósseas podem ser reconstituídas, já que o tecido ósseo está em constante renovação. Isso ajuda a entender por que, a cada dez anos, todos os ossos do esqueleto humano são renovados por completo.

No entanto, na terceira idade, ocorre a perda espontânea da matriz óssea devido, entre outros fatores, à redução da quantidade de cálcio circulante. Isso resulta na fragilidade do tecido ósseo e, por conseguinte, deixa o idoso mais exposto ao risco de fraturas.

Logo, na terceira idade, é preciso redobrar o cuidado durante as atividades comuns, como caminhada, banho e tudo o que possa aumentar as chances de quedas e de incidentes similares.

Osteoartrite

Essa doença também é chamada de artrose e atinge as principais articulações do corpo. Seus sintomas surgem quando ocorrem degenerações das cartilagens, aumento do líquido que lubrifica as articulações ou na ocorrência de alterações das estruturas ósseas vizinhas.

Homens e mulheres são afetados na mesma proporção. Além disso, a osteartrite é uma das doenças reumáticas mais comuns em pessoas acima de 40 anos de idade: provoca a redução da mobilidade e causa fortes dores aos idosos.

Exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e vigilância de peso são fundamentais como prevenção da osteoartrite. Isso porque a obesidade é considerada um dos principais fatores para elevar a incidência da doença

Acidente Vascular Cerebral

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é popularmente conhecido como derrame cerebral, já que as suas características mais marcantes estão relacionadas ao dano e ao sofrimento e ainda podem deixar sequelas graves.

Essa doença tem esse nome porque afeta os vasos, e esse “acidente” é denominado vascular cerebral porque atinge uma das artérias que irrigam o cérebro e, geralmente, danifica a área que seria irrigada por ela.

No entanto, há dois grandes grupos de acidentes vasculares cerebrais: os isquêmicos e os hemorrágicos. Veja as principais diferenças entre eles:

AVC Isquêmico

É quando as artérias responsáveis por levar oxigênio e outros nutrientes necessários para as atividades do cérebro perdem a função. Nesses casos, ocorre a chamada anóxia — falta de oxigênio. E essa condição provoca a morte dos neurônios, que são as células cerebrais.

AVC Hemorrágico

O AVC hemorrágico é caracterizado pela ruptura de artérias cerebrais: o sangue que escapa origina um hematoma e provoca grande sofrimento ao tecido cerebral.

Diabetes

O diabetes é uma doença decorrente do mau funcionamento do metabolismo da glicose — o açúcar do sangue — e é causada pela redução ou má absorção de um hormônio chamado insulina.

Como na terceira idade pode ocorrer a diminuição das secreções glandulares, o hormônio produzido pelo pâncreas pode ter a sua quantidade reduzida e contribuir para o surgimento dessa doença.

De acordo com a origem e as características da condição, o diabetes pode ser de dois tipos:

Diabetes tipo 1

Ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A pessoa precisa de aplicação de injeções diárias do hormônio. Por isso, esse tipo de diabetes é o chamado insulino-dependente.

Diabetes tipo 2

É o tipo mais comum em idosos, já que sua incidência é maior após os 40 anos de idade. Nesse caso, as células ficam resistentes à ação da insulina. Assim, a pessoa precisa tomar uma medicação oral todos os dias para controlar os efeitos da doença.

Como envelhecer com mais saúde?

O envelhecimento é algo natural e inevitável. Entretanto, para chegar à terceira idade com qualidade de vida e muita tranquilidade, convém adotar, o quanto antes, um estilo de vida saudável.

Nesse sentido, saber onde e como contratar um cuidador de idosos é fundamental para garantir toda a assistência, o carinho e a atenção necessários para superar essa fase com mais saúde.

Nesse contexto, cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos regulares e procurar meios de proteger a saúde física e mental adquire considerável relevância nessa fase da vida.

Tais medidas são imprescindíveis para evitar o surgimento das doenças mais comuns em idosos e, assim, promover a saúde e o bem-estar daqueles que tanto cuidaram de nós.

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Escrito por:

Marcus Vinicius Zorub Montanha – Diretor Técnico

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