Quando falamos em saúde na terceira idade levamos em consideração aspectos como alimentação, acompanhamento médico, exercícios físicos, histórico de saúde, genética e todas as questões físicas e químicas que podem afetar o corpo.
Poucas vezes, porém, a questão emocional é levada em conta, o que pode ser muito perigoso, já que existem diversas doenças que começam por causa da solidão e abalo emocional, muitas vezes causadas pela ausência do amor.
De que forma o amor na terceira idade pode ajudar a ter mais qualidade de vida? Este é o tema do post de hoje. Se você se interessou pelo assunto e quer descobrir tudo sobre ele, acompanhe as dicas!
Por que o amor se torna tão importante na terceira idade?
O amor é essencial ao ser humano em qualquer idade, mas é nos primeiros e nos últimos anos de vida que ele pode ser a chave para a qualidade de vida e manutenção da sanidade mental.
Muitos problemas físicos da terceira idade começam na cabeça, mais especificamente no estado emocional. A pessoa percebe que, aos poucos, vai perdendo sua independência, possui dificuldade para realizar tarefas simples e precisa da ajuda de outras pessoas por mais vezes que gostaria.
Em geral, essa é uma situação difícil de aceitar, mas existem pessoas que sentem mais dificuldade que outras, a ponto de deixar que isso afete seu estado emocional.
Sentindo-se um peso para os familiares ou até mesmo uma pessoa indesejada, muitos idosos se fecham em uma depressão que nem sempre é fácil de identificar.
Quais são os riscos para um idoso que não se sente amado?
O sentimento de solidão desencadeia alguns problemas que, muitas vezes, só percebemos quando já não é possível descobrir onde começaram. Por esse motivo, muitas pessoas não associam essa apatia às doenças físicas e acreditam que elas começaram de outra maneira.
A depressão é um dos problemas mais comuns e recorrentes nesse caso, podendo ser mais visível em idosos que perderam seu papel social ou tiveram mudanças abruptas na rotina, causadas por doenças ou limitações repentinas e inesperadas.
Logo, esse idoso tende a se isolar dos demais, não quer cumprir com suas obrigações, como tomar a medicação, praticar um exercício, fazer sua higiene pessoal e colaborar com a rotina do dia a dia.
Os transtornos mentais, como a bipolaridade, crises de ansiedade, delírios e Alzheimer são exemplos de problemas que podem ser desencadeados após um longo período de solidão e abandono ou até mesmo a sensação de que não é amado.
Como a solidão pode prejudicar o estado físico de uma pessoa idosa?
Além dos problemas causados diretamente pela solidão, geralmente associados a desequilíbrios psicológicos e emocionais, existem as consequências físicas que derivam desses mesmos problemas.
Um idoso que não toma sua medicação pela falta de ânimo pode comprometer a saúde ao não oferecer a solução que o corpo precisa. Aquele que se isola só aumenta a sensação de abandono.
Existem também aqueles que deixam de comer e rapidamente comprometem o sistema imunológico do corpo, ficam fracos e podem sofrer quedas.
Muitos desses problemas, quando acontecem, podem ser confundidos com um acidente ou uma consequência do avançar da idade, mas poderiam ser evitados se houvesse um cuidado maior com a questão afetiva do idoso.
Quais medidas podem ser adotadas para resolver esse problema?
Apesar dessa questão ser recorrente no Brasil, não é tão difícil resolver o problema. O primeiro passo para melhorar a qualidade de vida do idoso e oferecer o amor que ele precisa é compreendendo que a vida de todos mudará e que é preciso que haja uma colaboração geral para auxiliar essa pessoa em sua nova rotina.
Disponha de um tempo para conversar com o idoso
Sempre que possível, disponibilize um pouco do seu tempo para conversar com o idoso, perguntar coisas sobre sua rotina, contar fatos da sua, ouvir suas histórias e ajudá-lo a exercitar a mente.
Isso funciona também como um exercício mental, pois o estimula a procurar informações na memória, a organizar os fatos e transformar em uma história linear para contar a você.
Dê importância para a opinião dessa pessoa
Com a correria do dia a dia é comum que a família planeje a rotina do idoso, mas que não pergunte nada sobre suas preferências pessoais. Isso pode gerar uma sensação de impotência e falta de importância, que podem ser evitadas facilmente.
Procure levar a opinião do idoso em consideração, evite forçá-lo a fazer coisas que não gosta e que não é uma obrigação: respeite seu espaço, sua privacidade, gostos e preferências.
Permita que a pessoa tenha relacionamentos
Muitas pessoas acabam desestimulando os idosos a encontrarem novos amores, apenas por terem alcançado a terceira idade.
Essa relação afetiva é muito importante nessa idade, pois evita a solidão, combate a depressão e ajuda até mesmo a família a se revezar nos cuidados e na atenção. Sempre é tempo de amar novamente!
Contrate um cuidador de idosos
Talvez você não tenha se dado conta, mas a companhia de um cuidador de idosos pode ser tão reconfortante quanto a presença da família.
Esse profissional é treinado para integrar o idoso em atividades físicas, alimentação saudável, higiene pessoal e também pode conversar sobre diversos assuntos durante o período em que está presente.
Essa oportunidade é muito valiosa para uma pessoa da terceira idade, pois os cuidados e limitações passam a ser suavizados pela presença de uma pessoa que acaba se transformando em um bom amigo.
O amor na terceira idade é um elemento essencial para garantir que o idoso tenha um envelhecimento mais feliz, longe das doenças físicas e mentais.
Conciliar essa rotina pode ser desafiador, mas a recompensa é aproveitar a vida em família com um idoso que envelheceu de forma saudável, em sua melhor forma e versão.
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